Wesley brasileiro de apenas 11 anos, morreu com uma bala no peito dentro sala de aula de uma escola publica no Estado do Rio de Janeiro.
As autoridades agora estão investigando se a bala perdida partiu da arma de uma policial ou de algum criminoso.
Porém muitos fatos já estão mais do que comprovados e não precisam de investigações, Wesley não foi vitima de uma bala perdida, ele foi vitima da guerra civil que esta mergulhado o Estado do Rio de Janeiro e tantos outros estados do país.
A bala não é perdida ela tem destino certo, que são os moradores das favelas do Brasil, um povo esquecido pelo poder publico, a mercê da própria sorte, em meio aos becos e vielas.
Como podemos aceitar que um menino vá para a escola e morra com uma bala no peito em plena sala de aula? Como aceitar que um brasileiro perca a vida de uma forma tão cruel?
São perguntas que não param de soar na minha mente, aquele menino cheio de vida, sonhos, poderia ser meu filho, poderia ser seu filho.
Que sociedade é essa, movida pelo consumismo desenfreado por um capitalismo selvagem, que a cada dia faz crescer a concentração de renda, e os pobres no Brasil vão ficando cada vez mais pobres, sendo explorados e sustentando essa elite perversa.
Quando uma mãe batalhadora, empregada domestica pensa que mandando seu filho para a escola ele estará seguro, estudando para que tenha no futuro, uma vida melhor, acaba sem saber mandando o filho para a morte, uma bala que atravessou os muros da escola, os muros da desigualdade e acertou certeiro o peito de um brasileiro inocente.
Wesley foi mais uma vitima da guerra civil, provocada pela desigualdade social, pela falta de justiça. Criminosos controlam favelas que mais parecem cidades, a policia órgão do governo que deveria fazer a segurança do povo não faz, por que não foi criada para isso, chega na favela atirando, e perguntando depois, são homens fardados despreparados, e no meio esta a população de comunidades carentes, em sua maioria negros , trabalhadores informais, desempregados, brasileiros que não sabem a quem recorrer.
Hoje foi o Wesley, ontem foi o João, Maria, Ronaldo... E amanha quem será o próximo? A engrossar os números frios e tristes das estatísticas sobre violência urbana que assola o povo brasileiro.
As perguntas ficam no ar, a dor no coração dos pais que perderam um filho, a indignação na mente de quem não quer aceitar essa situação.
Estamos em um ano eleitoral será que dessa vez alguma coisa será mudada?
Quantas gerações mais serão massacradas? Quantas mães mais choraram a morte de seus filhos?
A Paz só será alcançada quando houver a justiça igual para todos, quando a tão desejada igualdade social for alcançada.
Mas para que isso aconteça é preciso ter uma mobilização do povo, por que do contrário continuarão a serem nossos filhos que morreram com a bala perdida da desigualdade social.
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