Dia 29 de julho aconteceu o SARAU DO RAP, em parceria com a 10º semana da Cultura HIP HOP da Ação Educativa.
A noite foi simplesmente maravilhosa, o teatro da Biblioteca Monteiro Lobato, estava lotado, em plena quinta feira a noite, com a lua brilhando no céu, e la estava os manos e as minas do rap , da poesia mais uma vez reunidos para fazer arte.
Como diz o Poeta Sérgio Vaz que, aliás, apresentou ontem muito bem o SARAU RAP, é “Um Povo Lindo, Povo Inteligente”.
Cada poeta da periferia que subia no palco para recitar, era nítido a emoção que eles sentiam por fazer parte daquele momento, o brilho no olhar, a palavra recitada de varias maneiras com força, doçura, calma ou pressa, tranqüilidade ou nervosismo.
As mais belas poesias saídas do fundo da alma, ou de um bom livro, cada um se expressando livremente, recitando com paixão, gesticulando as palavras que não ficam no ar, por que as palavras têm poder, é impossível ouvir aqueles poetas, que são homens, mulheres, de todas as idades, e não se emocionar, não refletir cada palavra ouvida.
No público ontem havia alguns rapazes que são internos da Fundação Casa, que estavam ali tendo uma verdadeira aula de cidadania, muitos pela primeira vez participando de um sarau, todos com os olhares atentos, o coração aberto a casa palavra pronunciada, a cada rima que expressa luta, resistência, força, mudança, transformação.
E a noite foi finalizada com um pequeno show com os grupos Versão popular, QI-Alforria e Jairo Periafricania.
Parabéns a todos os parceiros que ajudaram na construção de mais uma grande momento: Panikinho, Bob, Dj Feijão e tantos outros que fortaleceram o movimento.
O SARAU DO RAP foi um sucesso total dentro de uma Biblioteca publica em pleno centro de São Paulo, e isso não foi noticiado no jornal que ha alguns dias atrás disse que o rap esta em crise.
Esse é o Rap, que faz suas ações sociais, por amor, para ver as mudanças acontecerem.
E para quem não pode ir ao SARAU RAP, não se preocupe porque ele acontece toda última quinta do mês.
Porque o RAP NACIONAL não para, tudo nosso.
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