Tarde de quinta-feira dia 19 de novembro, sol brilha forte, no centro de São Paulo, estou parada em frente de uma sacada de uma loja de roupas feminina, na Rua 7 de Abril, muito movimentada com vários estabelecimentos( lojas, bares, lanchonetes,bancos, vendedores ambulantes, bancas de jornais), e uma multidão que passa apressada sem nem olhar para o lado , com as exceções de alguns homens que quando vêem alguma mulher de vestido , saia, sempre viram o pescoço para olhar ainda bem que são de carne e osso caso contrario quebrariam com facilidade.
O suor começa a escorrer pelo rosto esta realmente quente, e em contra partida as pessoas que andam apressadas, sejam para trabalhar, para pagar alguma conta, ir ao médico, ou simplesmente voltar para casa, há aquelas pessoas que não estão com pressa de voltar para casa porque já estão em casa, são os moradores de rua, há uma sacada ao lado de um banco a Caixa Econômica Federal e jovens aparentando ter entra 12 a 17 anos dormindo em baixo dela , são 4 rapazes e 2 moças.Estão deitados sobre uns colchões muito velhos, rasgados , e protegidos somente pela sombra que nasce da sacada.
Todos sujos com suas roupas rasgadas, alguns pertences dentro de sacolas não da para saber ao certo do que se trata.
Eles ali dormindo tranqüilamente enquanto as pessoas apressadas passam pelo “cantinho” da rua para não pisar neles.
E nisso os ambulantes que estão com faixas de empregos anunciam vagas, vendedores chamam mulheres para entrar nas lojas para comprarem coisas para o natal, outras pessoas entram e saem dos bancos (Banco do Brasil. Bradesco, Caixa...), algumas com caras de medo olhando para os lados, mulheres de salto alto, bem vestidas segurando com força a bolsa, carros não param de passar, motoqueiros são muitos correndo,buzinando, pessoas fumando enfrente de um prédio comercial, pelo jeito deve ser de telemarketing, e uma turma de jovens estes sim limpos, bem vestidos, felizes e sorridentes entram no Mcdonalds provavelmente vão fazer um lanche comemorar que amanhã é feriado, não tem aula e outros não precisam ir trabalhar.
Que coincidência será feriado de 20 de novembro amanhã dia da Consciência Negra, e aquele grupo de moradores de rua todos são negros, afro descendestes.
Sobrevivem excluídos da sociedade, são tratados como animais perigosos, jogados nas ruas, calçadas, da maior e mais rica cidade do Brasil.
Interrogações que ficam
Essa observação participante foi uma grande aprendizagem, pois é impressionante o contraste social ,um país tão rico como o Brasil, onde infelizmente a renda esta concentrada nas mãos de meia dúzia de pessoas onde há de um lado pessoas com nada ,vivendo a mercê da própria sorte ,e do outro lado pessoas com tanto e que são incapazes de parar e olhar para o outro. E ali naquele momento puder notar a fisionomias das pessoas e reparar que como a vida é diversa, e que infelizmente nós acabamos nos acostumando com essa situação e que infelizmente virou normal vermos pessoas, seres humanos vivendo nas ruas, comendo restos, jogados a própria sorte, sofrendo discriminação, violência.
Fica um sentimento de Revolta e uma pergunta: o que fazer para tentar mudar essa situação?Aquela pessoa ali jogada na rua poderia ser um parente meu ou seu.
Até quando vamos viver como se não estivesse acontecendo?
O suor começa a escorrer pelo rosto esta realmente quente, e em contra partida as pessoas que andam apressadas, sejam para trabalhar, para pagar alguma conta, ir ao médico, ou simplesmente voltar para casa, há aquelas pessoas que não estão com pressa de voltar para casa porque já estão em casa, são os moradores de rua, há uma sacada ao lado de um banco a Caixa Econômica Federal e jovens aparentando ter entra 12 a 17 anos dormindo em baixo dela , são 4 rapazes e 2 moças.Estão deitados sobre uns colchões muito velhos, rasgados , e protegidos somente pela sombra que nasce da sacada.
Todos sujos com suas roupas rasgadas, alguns pertences dentro de sacolas não da para saber ao certo do que se trata.
Eles ali dormindo tranqüilamente enquanto as pessoas apressadas passam pelo “cantinho” da rua para não pisar neles.
E nisso os ambulantes que estão com faixas de empregos anunciam vagas, vendedores chamam mulheres para entrar nas lojas para comprarem coisas para o natal, outras pessoas entram e saem dos bancos (Banco do Brasil. Bradesco, Caixa...), algumas com caras de medo olhando para os lados, mulheres de salto alto, bem vestidas segurando com força a bolsa, carros não param de passar, motoqueiros são muitos correndo,buzinando, pessoas fumando enfrente de um prédio comercial, pelo jeito deve ser de telemarketing, e uma turma de jovens estes sim limpos, bem vestidos, felizes e sorridentes entram no Mcdonalds provavelmente vão fazer um lanche comemorar que amanhã é feriado, não tem aula e outros não precisam ir trabalhar.
Que coincidência será feriado de 20 de novembro amanhã dia da Consciência Negra, e aquele grupo de moradores de rua todos são negros, afro descendestes.
Sobrevivem excluídos da sociedade, são tratados como animais perigosos, jogados nas ruas, calçadas, da maior e mais rica cidade do Brasil.
Interrogações que ficam
Essa observação participante foi uma grande aprendizagem, pois é impressionante o contraste social ,um país tão rico como o Brasil, onde infelizmente a renda esta concentrada nas mãos de meia dúzia de pessoas onde há de um lado pessoas com nada ,vivendo a mercê da própria sorte ,e do outro lado pessoas com tanto e que são incapazes de parar e olhar para o outro. E ali naquele momento puder notar a fisionomias das pessoas e reparar que como a vida é diversa, e que infelizmente nós acabamos nos acostumando com essa situação e que infelizmente virou normal vermos pessoas, seres humanos vivendo nas ruas, comendo restos, jogados a própria sorte, sofrendo discriminação, violência.
Fica um sentimento de Revolta e uma pergunta: o que fazer para tentar mudar essa situação?Aquela pessoa ali jogada na rua poderia ser um parente meu ou seu.
Até quando vamos viver como se não estivesse acontecendo?
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