07/04/2012

Por que Escolhi o Jornalismo ?


por: Paula Farias


Não sei bem ao certo quando tudo começo, mas lembro que um dia pensei quero ser jornalista e desde então o jornalismo entrou na minha vida de uma forma arrebatadora.

Posso considerar que já são 03 anos sentindo na pele algumas das dificuldades da profissão, o glamour que muitos imaginam esta restrito a meia dúzia de veteranos na vida real ser jornalista não é nada fácil. 

Mas se eu desejasse o tapete vermelho iria tentar ser artistas ou celebridade instantânea, mas não o que me motiva não tem a ver com dinheiro ou fama, é algo que vem da alma chama-se inquietação.

Um desconforto com o que vejo e leio nos grandes veículos de comunicação uma sensação de impotência diante de tanta falsidade e cinismo.

 Observando os barões da mídia que utilizam de uma forma tão traiçoeira o bem mais precioso de uma sociedade que é a informação, tudo para defender interesses particulares e obscuros. 

Tendo consciência de como a informação tem o poder de transformação que resolvi ser jornalista, porque eu desejo a transformação não só do meu bairro, da minha cidade, mas do Brasil e porque não do mundo.

Compreendendo a força que há na informação que  move multidões que eu me apaixonei pela profissão que na minha modesta opinião nunca deixará de existir.

Porque o jornalista sempre será esse mediador social entre a noticia e a sociedade, pode-se mudar a tecnologia as ferramentas de comunicação mas a figura do jornalista sempre fará parte, a máquina não substituirá o coração do jornalista  que escreve e se dedica a profissão.

Já que em contra partida aos maus profissionais ruins por vocação ou escravizados pelos veículos onde trabalham existem jornalistas de alma, aqueles que assim como eu ainda acreditam na mudança e lutam por ela.

A primeira vez que tive um texto meu publicado no site Rap Nacional foi um dos dias mais felizes da minha vida e desde então varias conquistas foram realizadas. 


Dentre as varias matérias e entrevistas impossível classifica-la já que todas tem sua particularidade seja falando de um show, grupo, projeto social de tudo sempre consigo tirar um aprendizado como pessoa e como profissional.

Tenho a convicção de que o caminho ainda me reserva muitas realizações e tenho a certeza também de que nada será fácil.

Como já mencionei não quero o tapete vermelho quero exercer o jornalismo alternativo sem o falso mito da total imparcialidade, mas respeitando o público apresentando os fatos e fazendo com que o cidadão possa refletir e tirar suas próprias conclusões.

Já que um povo sábio é justamente aquele que fará  a mudança.
 E desejo imensamente escrever essas matérias serão as páginas mais importantes.

07 de Abril dia do Jornalista!!!



Dia do Jornalista


A grande mídia manipula as informações de acordo com seus próprios interesses.


Desrespeitando o público, mas em contra partida dessa mídia golpista há no Brasil a mídia alternativa que exerce um jornalismo serio e comprometido com o povo brasileiro.

São para esses profissionais e colegas de profissão em quem eu me inspiro que eu desejo força na caminhada. Hoje a pauta somo nós

07 de abril dia do JORNALISTA

01/04/2012

Ditadura Nunca Mais


Mano Brown ícone da música negra

Minha revista Caros Amigos 1998 edição número 10 , com Mano Brown, na capa chegou.
O título da matéria é "Mano Brown é um fenômeno".

Hoje, passado mais de 10 anos ele não é mais um fenômeno ele é uma REALIDADE porque ele é filho da periferia e NUNCA se deixo domina pela mídia.






“Gueto Em Festa” o programa dos manos e minas de língua portuguesa


Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Thomé e Príncipe e Timor Leste o que esses países tem em comum além de ambos falarem a língua Portuguesa?
Grupos de rap desses países participam da programação do Gueto Em Festa que é o primeiro programa de Hip Hop dedicado aos países de língua portuguesa.

O programa é produzido em Lisboa-Portugal, e pertence ao Hip Hop. “Somos totalmente independente, produzimos, editamos, colocamos na grade de programação, a rádio  tropical FM apenas abre o espaço o Gueto em Festa é de todos nós do movimento Hip Hop. Nós apenas fazemos com que vá ao ar e garantimos a qualidade da programação”, declara DJ loco um dos idealizadores do programa.


Sendo tão inovador e revolucionário um programa de Hip Hop dedicado à língua portuguesa, é claro que o maior grupo de rap nacional do Brasil, Racionais MCS tinha que ter uma relação com esse fato. “O programa foi lançado em marco de 2010  durante um show dos Racionais Mc´s em Portugal, o Mano Brown e o Ice Blue nos deram apoio total”, relembra  DJ Loco.

Toda a programação é dedicada a quebrar barreiras, levando e divulgando o rap em várias regiões. Tanto que é possível encontrar pelas ruas de Lisboa, angolanos cantando músicas do Realidade Cruel, com sotaque mas cheios de estilo e conhecimento porque eles pesquisam tudo que sai de novo.

A grade de programação é bem diversificada e atende aos pedidos dos ouvintes que mandam seus pedidos, por email, via redes sociais ou por telefone. Rap nacional toca desde Dina Di, Dexter, Realidade Cruel, Gog, Facção Central, entre outros brasileiros. E os grupos de rap dos demais países de língua portuguesa também marcam presença na programação. “Recentemente recebemos uma música de um grupo da Guine Bissau que fez bastante sucesso.

O português é uma língua muito rica temos qualidade sonora suficiente para exibir mais uns 500 programas como o Gueto Em Festa espalhados pelo mundo”, declara DJ Loco entre sorrisos.



O programa também ajuda a divulgar o trabalho de grupos novos com a última hora  dedicada para os que enviam suas músicas por e-mail. Já que não basta apenas fazer música, quem faz precisar ter onde tocar, pois sempre vai ter alguém que para ouvir, esse é o trabalho do programa tocar rap, preservando a língua portuguesa e toda sua cultura.

E o Gueto Em Festa deseja muito mais e os próximos passos será uma visita aos países africanos para conhecerem os ritmos das ruas pessoalmente como explica o DJ Loco. “Nosso meta é analisar todos os países que tem rap na nosso idioma e eu pretendo ano que vem visitar esses lugares, um país da África  sofre muito mais que qualquer estado mais pobre do Brasil, e mesmo assim os  caras conseguem ter uma qualidade musical muito louca e colocam muito sentimento no som”.

E o rap nacional na opinião do DJ Loco que há 6 anos mora em Lisboa e frequentemente vem ao Brasil, ele dispara. “Nós o rap nacional como um todo evoluímos muito não dependemos mais de ninguém, temos o público que nos ouvem, temos rádios, produtores de música e vídeo, tudo para que possamos  realizar  bons trabalhos, os grupos devem procurar se profissionalizar cada vez mais usufruir de bons recursos”.

Sobre as divisões que existem no rap nacional DJ Loco manda um recado. “O rap não é meu nem de ninguém e temos que respeita- ló independente de onde venha, uns dizem que o rap é um par de toca discos e um mc cantando, outros que é responsabilidade social pra mim e isso tudo e mais um milhão de coisas”.

Como diria o poeta Sérgio Vaz “ Gueto em Festa a verdadeira embaixada do Brasil na Europa”.



Matéria : Paula Farias