13/02/2011

Participei de uma matéria do site Viva Favela confira



Tive a honra de participar de uma matéria do site carioca Viva Favela , confira a matéria e deixe seu comentário.

Sarau rap vertente literária do Hip Hop

Aquele era só mais um ônibus. Mais um lotado como tantos na cidade de São Paulo em “horário de pico”, só que conduzia um passageiro ansioso – um pouco diferente dos demais cansados, exaustos pelas longas horas de trabalho. Desceu do ônibus no ponto indicado pelo amigo, que já o esperava numa lanchonete, iam para a biblioteca Monteiro Lobato, localizada no Centro de São Paulo. Foi com um olhar curioso que Michel chegou pela primeira vez ao sarau rap. Movimento cultural criado há dois anos pelo poeta, escritor e agitador cultural Sérgio Vaz.


Michel se considera um aficionado pelo movimento Hip-Hop, seus ídolos são o A286, Realidade Cruel, e claro os veteranos Racionais M’cs e Facção Central. O que Michel não imaginava era que a literatura tivesse uma relação tão direta com o Hip-Hop – ao ponto de existir um sarau ligado ao movimento. O auxiliar de escritório não esperava ver o rapper Crônica Mendes, recitando uma de suas letras preferidas, Castelo de madeira, “Ouço o “mano” de manhã quando vou trabalhar, e vê-lo agora é louco! Pro cara estar aqui, é porque realmente representa o movimento.” Comenta impressionado.

O sarau rap está desmistificando estereótipos sobre o movimento Hip-Hop, que sempre foi marginalizado. Na cena contemporânea o rap se mostra e se firma como cultura, que faz a rima, a prosa e a poesia, “Isso é rap, só que recitado vira poesia, ou melhor, sempre foi eu que não sabia.” Concluí Michel.

Dentro do movimento Hip-Hop muitas artes estão se expandindo, e o sarau rap mostra essas vertentes. O graffiti, por exemplo, no fundo do palco traz identidade ao lugar. Aliás, palco acolhedor e diversificado que por vezes recebe o beatbox (sons ritmados, feitos com a boca), e o Freestyle (arte do improviso e da rima). A diversidade não está somente no palco – mas também na platéia. Como quando trouxeram garotos da fundação casa, que mesmo se identificando com os poemas, na sua maioria estavam participando de um sarau pela primeira vez.

O sarau rap também recebe a presença feminina. Moças e mulheres que recitam poemas com temas fortes, porém reais sobre o machismo e a violência contra a mulher, como a funcionária pública Lígia Harder, participante de vários movimentos culturais periféricos, conhecida pela voz marcante e as palavras impactantes.

Além disso, um dos quesitos que faz com que o sarau rap se consolide cada vez mais no movimento Hip-Hop é o espaço cedido àqueles que estão começando. Como o Jairo Periafricania, e os grupos de rap Versão Popular e o QI Alforria, que já se apresentaram no projeto.

Assim como o sarau rap, o movimento Hip-Hop abre portas, como foi o caso de Paula Farias de 22 anos, que há dois é repórter do Portal Rap Nacional, fundado pelo rapper Mandrake. Para ela trabalhar com o Hip-Hop é gratificante – pois além de fazer o que gosta, pode mostrar por meio do seu trabalho que a favela não é só violência, tem o seu lado positivo que tem que ser divulgado.

A estudante de jornalismo freqüenta outros saraus, como o sarau do binho e a cooperifa, e afirma que o sarau rap é diferenciado e tem características bem particulares, “Ele tem uma tendência a ser mais crítico e com poesias mais fortes, pois a essência do rap é o protesto.” Ressalta Paula.

Enfatiza também a importância do lugar, segundo ela o encontro ser realizado dentro de uma biblioteca faz diferença, o rap agora está no meio dos livros, “Estamos burlando as normas do sistema, estamos consumindo e fazendo arte.” Afirma Paula.

Um projeto como este é fruto de coragem, trabalho e perseverança de pessoas que gostam de falar e escrever sobre mudanças sociais, mas principalmente descruzar os braços e fazê-las acontecer. Como é o caso do poeta Sérgio Vaz que há dez anos criou o sarau da cooperifa, já lançou mais de cinco livros e recentemente foi premiado pela revista Trip, com o Transformadores 2010.

Texto Angelina Miranda / http://www.angelinamiranda.blogspot.com/

Fotos Nina Fidelis

Fonte : site http://www.vivafavela.com.br

Brincadeira de criança, pode virar coisa seria



Nos pequenos detalhes que muitos problemas podem ser resolvidos . Não há dúvidas de que as crianças são o futuro da nação e do mundo. Essas pequenas meninas e pequenos meninos de hoje, serão quem irá governar, trabalhar e dar continuidade na história do nosso país.

Por isso devemos cuidar para que essas crianças se tornem cidadãos de bem, cercados de princípios e de um coração repleto de bons sentimentos, para que saibam viver em sociedade e que formem uma sociedade justa e igualitária.

A questão que levanto nessa reflexão não vai entrar no âmbito social ,nem discutir problemas sociais, ou raciais que são feridas profundas abertas no seio da sociedade brasileira , esses temas ficaram para uma próxima reflexão.

O que esta me afligindo nesse momento é uma cena que presenciei de um menino de uns 7 anos, xigando um outro menino da mesma idade de gordo,humilhando um coleguinha por que ele está um pouco acima do peso . E o pior a mãe do menino que ofendeu viu tudo e não fez nada , não repreendeu o filho em momento algum.

O que hoje pode parecer coisa de criança, “brincadeira” de mal gosto , pode no futuro se transformar em grandes preocupações.

Caso seu filho ou seu irmão xingue uma outra criança por que ela é gorda ou usa óculos, ou por ser um pouco diferente das demais, e você como adulto que deveria ser responsável ,não faz nada deveria tomar muito cuidado com a sua atitude de negligencia.

Por que o respeito pelo próximo deve ser ensinado desde pequeno para nossas crianças.

Já que o futuro será conseqüência do seu presente, e muitas vezes nem tudo é tão inocente quanto parece.

Preste atenção nas crianças no que elas fazem, no que dizem, um "não" quando é falado na hora certa faz toda a diferença.

Um ensinamento de respeito do que pode ou não pode no momento certo , pode evitar que a criança de hoje se torne o adulto sem caráter de amanhã, ninguém nasce corrupto ou bandido , mas a falta de limites se torna um perigo.


Paula Farias

11/02/2011

O Egito um exmplo de luta para todos


Hoje após 30 anos Mubarak deixa o governo do Egito, após 18 dias de protestos constantes em que o povo egípcio exigia firmemente a renúncia do ditador .

Já são horas de muitas comemorações desde a renuncia, as ruas do Egito estão tomadas por uma multidão, que até ontem gritava pela liberdade e hoje grita de felicidade.

Esse povo valente, corajoso , merece comemorar muito, afinal lutou e conquistou a vitória.

Agora novos tempos virão para o povo egípcio, o futuro ainda é um pouco incerto, mas com a garra e resistência que eles têm tudo deve correr bem.

E que a democracia reine na terra dos faraós.

E 2011 já começou mostrando que a união do povo é algo importante e de extrema força.

Que esse belo exemplo de luta do povo egípcio, sirva e encoraje os brasileiros, os latinos americanos, os povos africanos a também lutarem por seus direitos, por seus anseios.

Todos os povos merecem viver bem, com dignidade e tendo seus direitos respeitados.

"Se alguém colocar a mão sobre sua cabeça esse alguém é um ditador e merecer ser expulso".

Se todos os povos oprimidos tomassem consciência de sua força através da união, à história da humanidade seria outra, mas ainda esta em tempo.


E o Egito provou isso.


Paula Farias

Mundo de Falsas Aparências.

Vivemos em um mundo de fantasias ou seria um mundo de falsas aparências?
As pessoas criam uma imagem e vivem dela, e pior usam os demais seres humanos para se auto promoverem. Ajudar comunidades carentes, crianças carentes são atitudes bonitas e admiráveis, quando se é feito de coração.
O que infelizmente é muito difícil de acontecer justamente porque vivemos em um mundo de falsas aparências.
As câmeras de televisão transmitem verdadeiros espetáculos cabe a cada um escolher e classificar o que vêem .
Assista ao vídeo a seguir e tira você suas próprias conclusões sobre as falsas aparências que nos cercam.
Ator global agredindo com uma cotovelada criança negra de uma comunidade carente. Parece cena de novela, mas foi na vida real.
Dessa vez a máscara caiu, o mocinho é um vilão.